quarta-feira, 17 de junho de 2009

DANÇAS TRIBAIS

A dança tribal considerada como arte pré-histórica das mas antigas do mundo dá uma mais valia e um contributo muito importante para as sociedades existentes, porque muitas dessas danças tribais serviram para ajudar a escrever a história africana. Essas danças eram feitas com o som do batuque como primeiro instrumento que também servia como comunicador. Elas eram dançadas, em roda, em linha, espaço cheio, em diagonais, o que resultava em coreografias muito bem executadas.
Sempre que houvesse um motivo, para festejar eram feitas danças consoantes os acontecimentos, como por exemplo: a partida e o regresso da caça, as batalhas entre as tribos, a sucessão de um rei ao trono, a morte ou o enterro de uma figura de mais importância na tribo, a circuncisão, a dança da chuva era feita sempre que houvesse seca, o trabalho nas minas, e a puberdade feminina: Isto significa que tudo andava e anda ainda em algumas zonas de africa em função das danças!
(através de www.dancasafricanas.com)



segunda-feira, 15 de junho de 2009

DANÇAS ANGOLANAS

KIZOMBA
Ritmo quente, originário de Angola, não pára de conquistar cada vez mais praticantes. É uma das danças sempre tocadas nas discotecas, não só africanas. Quente, suave, apaixonante... Vários estilos, técnicas, influencias. Toda a variedade e diversidade de Kizomba.
Kizomba é uma terminologia Angolana da expressão linguística Kimbundo que significa"festa".
A expressão Kizomba, como dança nasceu em Angola nos anos 80 em Luanda, após as grandes influências musicais dos Zouks, e com a introdução das caixas rítmicas drum-machine.





SEMBA
É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação.
O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas.
Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.
(através de www.dancasafricanas.com)



REBITA
É um género de música e dança de salão angolana que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. Dançada em pares em coreografias coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de generosidades gesticulando a leve cidade das suas damas, marcando o compasso do passo da massemba.
O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas são notórios; enquanto dança se vai desenvolvendo no salão as trocas de olhares e os sorrisos entre o par são frequentes.
É dançada em marcação de dois tempos, através da melodia da música e o ritmo dos instrumentos.
(através de www.dancasafricanas.com)



KAZUKUTA
É a dança por excelência que é de sapateado lento, seguido de oscilações corporais, firmando-se o bailarino, ora no calcanhar, ora na ponta dos pés, apoiando-se sobre uma bengala ou guarda-chuva.
Os tocadores usam instrumentos como latas, dikanzas, garrafas, arcos de barril e, para algumas variações rítmicas, a corneta de latão e caixa corneta.
Os bailarinos trajam-se de calças listadas e casacas devidamente ornamentadas, representando alguns postos do exército, cobrindo o rosto com uma máscara, representando alguns animais, para melhor caricaturar jocosamente o inimigo (o opressor).
(através de http://www.dancasafricanas.com/)

KUDURO
Estilo de música e dança Angolana.Dança recreativa de exibição individual ou em grupo.
Fusão da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores do estilo musical, adaptando-se a forma de dançar, soltando a anca para os lados em dois tempos subtilmente, caracterizando o movimento do bailonço duplo.
Da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que significa confusão, que era dançada pelos escravos mineiros, enquanto trabalhavam mudos, e surdos só as vozes das botas se faziam ouvir como um canto de revolta, adaptando-se ao estilo musical Kuduro nasce, o Esquema ou Dança da Família. Dança da Família por ser dançado geral em grupo exercitando o mesmo passo varias vezes em coreografia coordenada pelos participantes na dança. Dançada normalmente em festas ou em discotecas.
(através de www.dancasafricanas.com)

sábado, 13 de junho de 2009

DANÇAS CABOVERDEANAS

FUNANÁ
Género de música e dança cabo-verdiana, característico da ilha de Santiago que tradicionalmente animava as festas dos camponeses. É a mais frenética e rápida das danças de pares de Cabo Verde, geralmente acompanhada de uma concertina, onde o ritmo é produzido por esfregar de uma faca numa barra de ferro. Nesta dança o cavalheiro joga sobre o ritmo uma base andante de longos solos compostos por momentos fortes de pausa /exaltação até ao auge ou "djeta", gritos, exibindo a todos a sua virilidade e dotes de grande dançadores.O Funaná é conotada como dança de transe.
(através de www.dancasafricanas.com)



COLÁ SAN JON
Jogo dos tambores e dos apitos no dais de São João, ligado ao ritual da fertilidade da terra no solstício de verão. Os pares batem-se cadencialmente entre si. Dança da Umbigada.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

DANÇAS MOÇAMBICANAS

MARRABENTA
Dança e género musical do sul de Moçambique e, em particular, de Maputo, que surgiu no início da 2.ª metade do século XX. Conhecida internacionalmente, a marrabenta teve origem nos meios urbanos. Este género surgiu de uma fusão da música europeia com os ritmos tradicionais de Moçambique.
Normalmente, era tocada por um cantor masculino, acompanhado por um coro de mulheres, e tocada com instrumentos feitos de materiais improvisados, como latas de óleo, fios de pesca e pedaços de madeira.
A palavra marrabenta vem do verbo "rebentar" ("arrebentar", em vernáculo local), numa provável referência às guitarras baratas cujas cordas rebentavam com facilidade. As letras das canções, frequentemente em dialectos locais, cantavam o amor, a vida quotidiana, a história de Moçambique e faziam também críticas sociais inerentes ao desejo de liberdade do povo moçambicano. Por esta razão, os Portugueses consideravam a marrabenta subversiva e difusora de ideais revolucionários, ordenando, muitas vezes, o encerramento de locais onde esse tipo de música era produzida. Apesar de tudo, a marrabenta animava a capital moçambicana e atraía pessoas até aí devido ao seu ritmo vivo e intenso e às suas melodias arrebatadoras.
Para além desse ritmo, refira-se ainda a forma extremamente sensual da dança à qual a marrabenta está também associada. A dança marrabenta, onde participam homens e mulheres, consiste em produzir deslizamentos com os pés, no sentido lateral, e em criar fortes movimentos do corpo, no sentido ântero-posterior.
(através de infopedia.pt)


terça-feira, 9 de junho de 2009

DANÇAS DOS OUTROS PAISES

ZOUK (Antilhas)
O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia, tem forte presença nos P.A.L.O.P. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo.
Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Esta mesma base é encontrada em vários países como Espanha e Portugal, no mundo árabe, no continente africano e em praticamente toda a América. Zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe(passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco.
Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).
A dança zouk do Caribe(passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe...
O Zouk também foi uma influência muito forte em outros estilos como o Ragga jamaicano, o Kuduru angolano, o Funaná de Cabo-Verde, etc.
(através de http://www.pt.wikipedia.org/)



SOUKOUS (Kongo)



domingo, 7 de junho de 2009

DANÇA AFRO-CONTEMPORÂNEA

Pesquisa individual e em conjunto efectuada pelos alunos, utilizando diversas técnicas lançadas pelo professor, recriando vivências e situações, relacionadas com o objectivo.O movimento será trabalhado exaustivamente, no sentido de transmitir veracidade em cada gesto. É considerada de extrema importância a emotividade de cada movimento. Neste sentido o professor aposta num trabalho de profunda pesquisa que irá ao encontro da energia de cada um.Esta pesquisa é iniciada no eu de forma a mais tarde serem transformadas em movimento todas as frases encontradas.É um processo continuo de dentro para fora, ganhando consistência e forma até ser alcançado o objectivo.